PUBLICAÇÕES


PONTÍFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO (PUC)

ESPECIALIZAÇÃO TECNOLOGIAS EM EDUCAÇÃO

TURMA: MA01DD

MEDIADORA: ALDINEIA GUEDES


ANTÔNIA MARIA SOUZA DA SILVA




Trabalho apresentado ao curso de Especialização em Educação para obtenção de nota da Atividade 1, Design Didático: O que podemos melhorar.
Mediadora: Aldineia Guedes


Açailândia-MA.
2010



O QUE PODEMOS MELHORAR



Passamos por mudança em todo os setores da sociedade que exige dentre outras coisas, novas formas de lidar com o conhecimento, com o aprender e o ensinar refletindo na função da escola e no papel do aprender e na sociedade.
Nossa sociedade vive momentos paradoxais do ponto de vista da aprendizagem. Por um lado ha cada vez mais pessoas com dificuldades para aprender aquilo que a sociedade exige delas, o que, em termos educacionais, costuma ser interpretado como um crescente fracasso escolar.
Assim analisando o “O Texto a Escola do Bairro Cinza”, percebe-se que suas ações não estão pautadas em estudos e teorias educacionais, fazendo uma comparação em relação ao vídeo de Piaget a escola do bairro cinza precisa pensar em ações fundamentais para dinamizar questões básicas de aprendizagem, liderança, relacionamento e a partir daí, motivar toda equipe para desenvolver as ações, é importante fazer um paralelo com as idéias construtivistas de Piaget, sem esquecer de refletir sobre a atuação do professor nas duas situações, A Escola do Bairro Cinza vivem momentos de conflitos sobre sua existência(Função, Missão), cumprindo suas formalidades sem clareza dos resultados e de sua atuação diante da sociedade. Para isso, as ações que são fundamentais para melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem na escola. Considerando que, toda escola deve ser definida, para si mesma e para sua comunidade escolar, com uma identidade e um conjunto de princípios orientadores e de normas que iluminem a ação pedagógica cotidiana.
As idéias sugeridas aqui serviram para iluminar os caminhos que a escola do Bairro Cinza deve tomar com todos os seguimentos que a compõem, seguem da seguinte forma:
 Se a escola do Bairro Cinza trabalha sem clareza o corpo pedagógico da escola deve reconstruir novamente o PP, analisando as ações positivas e negativas que obtiveram, refazendo novas estratégias para nortear e clarear melhor as ações da aprendizagem.
 A participação da comunidade é importante, pois ela tem um papel ativo na escola. Para a inclusão da comunidade é necessário se agendar reuniões inovadoras, palestras com assuntos que façam parte da realidade local projetos sociais que traga a comunidade para dentro da escola, e isso se trata de ceder o ambiente escolar para festa.
 Se considerarmos a Parceria como uma ótima estratégia para a melhoria da aprendizagem na Escola do Bairro Cinza aluno pode auxiliar como catalisador de grandes das grandes mudanças que ocorre fora da comunidade escola. A parceria irá contribuir para o fortalecimento da educação e da aprendizagem na escola. O envolvimento de todos (profissionais da educação, alunos, familiares e comunidade) somam esforço e a participação de voluntários e entidade no desenvolvimento de ações educacionais, de cidadania, em benefício dos alunos e da própria escola, de seus profissionais e da comunidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1. Textos: Sensibilização, Aprendizagem cooperativa (Flávio Santoro),
2. http://amigosdaescola.globo.com/TVGlobo/Amigosdaescola/0,,AA1277302-6960,00.html
3. Apresentação do Curso de Especialização de Tecnologias em Educação.


SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO MARANHÃO
CURSO: TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TIC
E-PROINFO AMBIENTE COLABORATIVO DE APRENDIZAGEM
TURMA: MA 04
TUTOR: FRANCIVALDO OLIVEIRA
ANTONIA MARIA SOUZA DA SILVA

OS DESAFIOS DA ESCOLA NA SOCIEDADE ATUAL



Atividade apresentada para apreciação e notas no curso de TIC – Ensinando e Aprendendo, ao tutor Francivaldo Oliveira.


Introdução
Nos últimos anos o mundo moderno apresentou mudanças radicais que afetaram todos os setores da sociedade, inclusive a educação. Dentro deste novo cenário de transformação a escola enfrenta grandes desafios de se firmar como instituição sólida e de grande credibilidade na sociedade, o fato das mudanças globais e comportamentais do individuo trouxe para a escola uma grande provação em responder a amplas questões tais, inerentes a de como converter informação em conhecimento.
Há necessidade de mudanças na escola. Pretto (2000) aponta alterações de currículo, programas, materiais didático, estrutura administrativa e arquitetônica, para que a escola possa enfrentar os novos desafios que lhe são colocados, ( isto é fato o que encontramos hoje são escolas com estrutura física degradante, gestores mau preparados para lidar com situações decorrentes do novo tempo). A escola além de centro mediador da informação, ela deve ser o centro facilitador do acesso das comunidades carentes às novas tecnologias. Assim complementaria o seu papel transformando-se em espaço da discussão, da crítica, da sistematização das informações que estariam disponíveis dentro e fora da escola. Outra grandes provocação hoje enfrentado pelas instituições educacionais é enfrentar essa sociedade do conhecimento, integrar as tecnologias de informação e comunicação no processo ensino aprendizagem e pensar sobre a formação de um educando integrado que está inserido na sociedade da informação.
a sociedade do conhecimento traduz-se por redes, ‘teias’ (Illich), árvores do conhecimento, sem hierarquias, em unidades dinâmicas e criativas, em conectividade, intercâmbio, consulta entre instituições e pessoas, articulando contatos e vínculos.(GADOTTI, 2000, p.251)
Uma das metas essenciais da educação é estar sempre refletindo sobre papel da escola constantemente, a partir daí ela ira poder atender às exigências dessa nova sociedade da aprendizagem, Nossa sociedade atual caracteriza-se pela rapidez e abrangência de informações isto torna relevante e necessário, pois muita realidade do Brasil já está mais fácil ter acesso as novas tecnologias, por exemplo, ao celular que faz de tudo, ao computador com internet rápida e, conseqüentemente, às redes de relacionamento Esse conjunto traz, evidentemente, novos desafios para a escola. Encontramos, no cotidiano, situações que demandam o uso de novas tecnologias e que provocam transformações nas relações com o mundo, o interessante, portanto, é fomentar nos alunos capacidades de gestão do conhecimento ou, se preferirmos, de pensar sobre o próprio pensamento, já que, para além da aquisição de conhecimentos pontuais concretos, esse é o único meio de ajudá-los a enfrentar as tarefas e os desafios que os aguardam na sociedade do moderna. Segundo Martínez (2005), atualmente, um dos desafios postos às escolas dos países em desenvolvimento é responder à demanda de acesso universal a educação, além de ofertar uma educação que se preocupe com a diversidade cultural, com o desenvolvimento das comunidades que com o passar dos tempos vem adquirindo papéis bem mais ativos nas decisões, principalmente educativas.
.O desafio atual do sistema educacional é, evidentemente, formar os alunos para terem autonomia na busca e na seleção de informações, na produção de conhecimentos para resolver problemas da vida e do trabalho e, principalmente, para que estejam dispostos a aprender a aprender ao longo da vida.
Referências Bibliográficas:
http://eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod86886/unidade%201/pg3.html
http://eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod86886/home/material_de_apoio_unidade_1.html
GADOTTI, Moacir (Org.) Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.



OS DESAFIOS ATUAIS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Considerando a educação como pratica social, a formação dos profissionais que atuam constitui área de interesse social. Este contexto propicia a realização de discussões, pesquisas, propostas, eventos, publicações e regulamentações em torno do tema “Formação de Professores”.

A complexidade da profissão de professor é expressa por Marques (1992), como inscrita no espaço público da palavra e da ação. O professor atento e dedicado ao exercício permanente da observação e critica, da ação e da avaliação, ética e política, singular e compartilhada, favorece que as gerações transcendam a si mesmas, desafiando-se e reconstruindo-se.

Para Severino (2001, p. 141), a característica essencial do trabalho do professor é promover a educabilidade, ou seja, favorecer para que os sujeitos, eles próprios, tornem-se construtores e transformadores de sua individualidade, e da sociedade.

Torna-se importante refletir, não somente sobre o preparo profissional do professor, em seus aspectos políticos ou técnicos, mas também não devemos nos recusar a reconhecer os aspectos humanos nesse processo formativo do professor para transitar no cotidiano escolar, pois, como afirma Santos (2002, p. 41), referem-se “a natureza humana e que dizem respeito à interioridade e à subjetividade de cada ser humano”, que reflete a síntese desse processo e suas múltiplas determinações, portanto, de natureza complexa.

Severino (2001, p. 142), afirma que a formação dos professores “deveria ser uma autêntica Bildung, formação em sua integridade”, superando uma habilitação apenas técnica, centrada no domínio de informações especificas didáticas.

As exigências de formação como:

· Conscientização do potencial da humanidade e do direcionamento da existência para inserção no grupo social;

· Compreensão da construção e reconstrução do conhecimento e de sua aplicabilidade na ação humana;

· Competência que ultrapasse o senso comum, a improvisação, a superficialidade e mediocridade;

· Exercício da criatividade de modo dinâmico estético, inteligente e que inclua as diversidades, e a diferença em tessituras densas do conhecer;

· Criticidade vigilante do conhecimento, da ideologia e de sua própria ação, reconstruindo e refazendo;

· Comprometimento ético, sociopolítico para participar na promoção de uma educação para todos, desenvolvimento da solidariedade e da cooperação, legitimando a autonomia da ação docente, atenta às necessidades da comunidade, na busca de uma pratica educativa contextualizada, adequada e em comum com o conjunto da sociedade.


A “educação para todos” exige a garantia de educação e acesso à escola a todas as crianças e jovens, tornando-a um espaço democrático e melhorando os níveis de escolarização da população como um todo.

Para Edgar Morin (1999), a educação para o futuro está alicerçada no entendimento do conhecimento pertinente, contextualizado, multidimensional, interdependente, interativo e globalizado; portanto, não acontece de modo fragmentado e particular. É necessário, segundo o autor, que a condição humana, física, biológica, psicológica, cultural, social e histórica, a identidade terrena e a compreensão mútua constituam os indicativos para a educação do futuro. Além disso, é preciso oportunizar uma educação para a incerteza e que tenha como meta a formação do cidadão ético.

Esses indicativos constituem-se novos desafios para os professores, superando o ensino centrado na transmissão de conteúdos disciplinares.

Para Libâneo (2000), um professor para os tempos atuais necessita.

1. Assumir o ensino como mediação: aprendizagem ativa do aluno com ajuda pedagógica do professor;

2. Modificar a idéia e uma pratica disciplinar, formal, para uma pratica interdisciplinar;

3. Conhecer e utilizar estratégias do ensinar a pensar, “ensinar a aprender a aprender”;

4. Persistir no empenho de possibilitar e auxiliar os alunos a buscarem uma perspectiva critica dos conteúdos, a se habituarem a aprender as realidades enfocadas nos conteúdos escolares de forma critico-reflexiva;

5. Praticar um trabalho de sala de aula numa perspectiva comunicacional, desenvolvendo capacidades comunicativas;

6. Observar o contexto da sala, dos alunos quanto à diversidade cultural, respeitando os alunos em suas diferenças;

7. Investigar na atualização cientifica pedagógica e cultural, ou seja, permanentemente em formação;

8. Incluir a perspectiva afetiva no exercício da docência;

9. Considerar a ética na sua atuação bem como procurar desenvolvê-la com os alunos;

10. Estar atento à possibilidade de usar novas tecnologias da comunicação e da informação, para melhorar as aulas.

Assim, se o propósito é facilitar a aprendizagem, continuada ao longo da vida, a sociedade deve oferecer recursos e mecanismos para as pessoas satisfazerem o desejo de aprender usando a predisposição de aprendizagem que demonstram desde os primeiros minutos de vida. A sociedade deveria estar consciente de que as pessoas aprendem de diferentes maneiras e deveria oferecer ainda mais múltiplos tipos de ambientes de aprendizagem.

Texto Elaborado do Livro: Introdução à Educação Digital/MEC

Tecnologia na Educação: Ensinado e Aprendendo com as TICs/MEC

Formação e Profissionalização Docente – Joana Paulin Romanowsky


COMO ESTIMULAR A APRENDIZAGEM CONTINUADA AO LONGO DA VIDA?

A necessidade de continuar a aprender mesmo depois de formado tem sido atualmente a tônica do mercado produtivo. As pessoas que estão hoje em qualquer tipo de serviço sabem que devem estar se aprimorando constantemente como forma de se manterem atualizadas e de vencerem novos desafios no mercado de trabalho. Neste sentido, a aprendizagem continuada apresenta-se como uma condição necessária para manter a posição de trabalho que elas ocupam.

O diagnóstico do que acontece com a aprendizagem durante diferentes períodos em nossa vida mostra que, de forma irônica, o período escolar e profissional, de maior vigor mental, está entrincheirado entre o período da infância e o da terceira idade que constituem as experiências de verdadeira construção de conhecimento e do prazer de aprender, em vez da memorização da informação e da escola tediosa e chata.

A criança antes de entrar na escola é motivada para aprendizagem e assume uma atitude de ativa busca de informação. Ela tem o que Fisher (1999) denominou de predisposição para aprendizagem (karning min4set). Neste período – que antecede a entrada na escola a sociedade oferece certas atividades que podem ser vistas como intervenções educacionais precoces: jogos, playgrounds, que têm a função de enriquecer o ambiente familiar social e facilitar o desenvolvimento da criança. No entanto ela continua buscando ativamente a informação, realizando atividades que contribuem para a construção do sem conhecimento.

Entretanto, a solução não é substituir uma predisposição pela outra. Na verdade, o melhor é saber quando usar essas predisposições e em quais contextos, embora a nossa cultura, a escola, os meios de comunicação, acabem reforçando a atitude de receptor-passivo. Uma solução mais efetiva é a de desenvolver a predisposição de aprendizagem continuada ao longo da vida (lifelong-learning mindset). Isto significa saber alternar essas duas modalidades de aprendizagem, caçador-ativo e receptor-passivo, de forma complementar e não antagônica. As duas modalidades são necessárias para que o sujeito possa ser efetivo aprendiz. É fundamental que cada sujeito (docente) tenha conhecimento sobre o que é a aprendizagem(conhecer as teorias da aprendizagem), sobre seu estilo pessoal de aprender e sobre quando se pode adquirir conhecimento usando-se a estratégia de buscar e interpretar informação ou participar de atividades especialmente planejadas para aprender um determinado assunto. A função da escola deveria ser a de trabalhar com a predisposição de caçador-ativo e auxiliar o aprendiz a desenvolver a predisposição de aprendizagem continuada ao longo da vida. Essa predisposição, portanto, passa a ser uma extensão, una aprimoramento, do caçador-ativo.

Embora um individuo possa aprender muitos conceitos e estratégias de resolução de problema interagindo com objetos e pessoas do seu mundo, como mostrou Piaget, á medida que esses conceitos e estratégias tornam-se mais sofisticados é muito difícil adquiri-los segundo a aprendizagem piagetiana.

A aprendizagem, segundo a Epistemologia Genética de Plaget, depende de um processo construtivo que ocorre através de construções e reconstruções dos sistemas de significação e dos sistemas lógicos de cada individuo. Para que o individuo faça suas (re)construções é fundamental que ele possa interagir com os objetos (natureza, mundo físico, cultura, artes, ciências, linguagens...), com outros sujeitos (sociedade, instituições...) e agora com a tecnologia (Fagundes, 2005).

Por exemplo, o conceito de trigonometria não surge de modo natural, simplesmente interagindo-se com objetos do nosso ambiente. Podemos desenvolver alguma intuição sobre esse conceito, mas para compreendê-lo e formalizá-lo é necessário trabalhar em um ambiente impregnado com idéias sobre trigonometria. Entretanto, esses conceitos mais complexos não devem ser transmitidos como fazemos hoje nas escolas, mas as pessoas deveriam ter meios para continuar a aprendê-los intermédio da interação com o mundo, contando com a ajuda de indivíduos mais experientes.

A aprendizagem que ocorre na infância e na terceira idade é possível graças á criação de ambientes adequados e à presença de pessoas que funcionam como agentes que favorecem a construção de conhecimento. Por exemplo, as aulas e atividades educacionais para a terceira idade não são as mesmas da escola tradicional. O ambiente criado para a aprendizagem de informática e para a elaboração do jornal foi explicitamente construído com base em Teorias de Aprendizagem, Teorias da Interdisciplinaridade e Teorias da Informática na Educação, além de contar com a ajuda de um profissional que sabe sobre essas teorias e as coloca em prática na medida em que se torna um efetivo agente de aprendizagem (Kachar, 2000).

Podemos discutir longamente sobre formação continuada, mas o fundamental aqui é compreender o papel das tecnologias na interação, pois essas permitem maior rapidez e facilitam a comunicação entre pessoas, distantes ou não, que se conhecem ou que compartilham interesses e necessitam socializar informações e construir textos de forma cooperativa.

Nesse processo, podem ser usadas algumas ferramentas tecnológicas interacionistas que possibilitam aprender e compartilhar conhecimento e informação, por isso, é importante conhecer diferentes ferramentas e suas possibilidades de forma critica e criativa.

Texto Elaborado do Livro: Introdução à Educação Digital/MEC

Tecnologia na Educação: Ensinado e Aprendendo com as TICs/MEC